Vivemos em um mundo repleto de bombardeios de informações e em uma era dos especialistas formados pela internet sobre tudo! Ao oferecer uma comida para alguém você deve estar preparado para responder se contem glúten, se tem lactose, se é orgânico, se é low carb e muito mais. Bom, e se tratássemos as informações da mesma forma que estamos tratando as questões alimentares? Como estamos tratando o verbo do qual ingerimos? Isto mesmo, você faz alguma seleção ou ingere tudo?
Espero que gostem!
A proposta desta reflexão não é falar sobre o público neurado em alimentação e trazer esta neura para todos os outros campos da vida. O equilíbrio é sempre o melhor caminho. O público que estou falando é aquele que se preocupa sim com a alimentação, mas que, como eu, de vez em quando se debruça em um pote de sorvete ou uma barra de chocolate feliz da vida, mas sabendo exatamente o que estou fazendo! Sei que há pessoas que não se preocupam tanto assim com os alimentos, mas ao menos sabem olhar em um rótulo se é light, diet ou dá prêmios. 😉
Bom, vamos embarcar nessa viagem…
Imagine-se em um grande banquete. Tudo lhe parece saboroso. No entanto, alguns alimentos, se você observá-los com mais cautela, você já os descartaria imediatamente. Criamos critérios pelo cheiro, pelo formato e até pela cor. Por analogia, algumas informações você já deveria descartar instantaneamente. Aquelas muito sensacionalistas que chegam a ser amargas, ou aquelas que trazem tanta polêmica desnecessária que são muito ácidas. Faz bem se poupar de certos alimentos verbais danosos e não oferecê-los para a família e amigos.
Se você não gosta, evite assuntos e informações amargas. Seria razoável você também não oferecer este tipo de alimento verbal para os outros, certo?
No texto do capítulo “Alimento Verbal” [1], Emmanuel sugere avaliarmos a procedência do verbo que nos alimentamos e oferecemos aos outros. Assim como temos buscado a alimentação orgânica, há que se buscar as informações orgânicas, ou seja, natural e livre de adulterações. Simples assim: antes de passar uma informação sobre a Joana, pergunte para a Joana. Antes de passar uma notícia para frente, veja quem a está endossando?
Agora que você já refletiu sobre a procedência dos alimentos, vamos para outro critério: a digestão! Este é um fator muito pessoal. Diria que o que nos difere uns dos outros é basicamente o nosso aparelho digestivo, ou seja, a forma como digerimos fisicamente e energeticamente as informações que nos são passadas.
Para explicar melhor, digo que há certos alimentos naturais, orgânicos, deliciosos e que me fazem mal como o Pequi. Amoooo… mas passo muito mal. Talvez eu deveria nunca mais comer, mas gosto muito. O que proponho é que você tenha consciência do que você está ingerindo e as consequências de sua digestão e, à partir de então, faça uma escolha. Por exemplo: veja um filme, escute uma música, ouça uma notícia e se analise. Perceba como você fica durante esta digestão: feliz, triste, animado, irritado? Conhecer este efeito é muito importante.
No meu caso, quando ouço o Gayatri Mantra me sinto feliz, quando ouço a música da Iza me sinto empoderada! Ou seja, quando a minha autoestima estiver ficando baixa, o meu alimento deve ser a Iza. Funciona no meu caso! Da mesma forma, evito filmes que fazem chorar, porque eu me acabo e custo a mudar o meu campo energético. Enfim, você precisa entender que determinados alimentos verbais servem para determinadas situações. Assim, se você quiser ver um filme de guerra, mesmo sabendo que te deixa agitado demais, não marque uma conversa com o chefe logo após. Ou seja, não consuma nada sem estar atento nas consequências no seu organismo. Saiba que, tendo consciência ou não, estes alimentos vão ser digeridos pelo seu organismo físico e energético.
Então, quando alguém for te oferecer um alimento verbal, pergunte sem medo: contém glúten?
Referência:
Livro Palavras de Vida Eterna, Emmanuel por Chico Xavier, cap. 87 – Alimento Verbal
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