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Animais – Nosso Lar

  • Foto do escritor: Taty Mendes
    Taty Mendes
  • 21 de abr. de 2019
  • 3 min de leitura

Existem relatos de animais no plano espiritual? Apresento para vocês uma catalogação de pontos em que são citados alguns animais nos livros da série de André Luiz, psicografados por Chico Xavier, para auxílio em estudos futuros.

Livro dos Espíritos – Pergunta 601: Os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva? “Sim; e daí vem que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios mais amplos de comunicação. São sempre, porém, inferiores ao homem e se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes.”

Neste post, vamos tratar do Livro Nosso Lar (1944)

Cap. 7 – Explicações de Lísias

A pequena distância, alteavam-se graciosos edifícios. Alinhavam-se a espaços regulares, exibindo formas diversas. Nenhum sem flores à entrada, destacando-se algumas casinhas encantadoras, cercadas por muros de hera, onde rosas diferentes desabrochavam, aqui e ali, adornando o verde de cambiantes variados. Aves de plumagens policromas cruzavam os ares e, de quando em quando, pousavam agrupadas nas torres muito alvas, a se erguerem retilíneas, lembrando lírios gigantescos, rumo ao céu

Das janelas largas, observava, curioso, o movimento do parque. Extremamente surpreendido, identificava animais domésticos, entre as árvores frondosas, enfileiradas ao fundo.

Cap. 33 – Curiosas Observações

Identifiquei a caravana que avançava em nossa direção, sob a claridade branda do céu. De repente, ouvi o ladrar de cães, a grande distância.

– Que é isso? – interroguei, assombrado.

Os cães – disse Narcisa – são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral, onde não estacionam somente os homens desencarnados, mas também verdadeiros monstros, que não cabe agora descrever.

A enfermeira, em voz ativa, chamou os servos distantes, enviando um deles ao interior, transmitindo avisos.

Fixei atentamente o grupo estranho que se aproximava devagarinho. Seis grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindo ruídos singulares.

Dirigi-me, incontinenti, a Narcisa, perguntando:

– Onde está o aeróbus? Não seria possível utilizá-lo no Umbral?

Dizendo-me que não, indaguei das razões. Sempre atenciosa, a enfermeira explicou:

– Questão de densidade da matéria. Pode você figurar um exemplo com a água e o ar. O avião que fende a atmosfera do planeta não pode fazer o mesmo na massa equórea. Poderíamos construir determinadas máquinas como o submarino; mas, por espírito de compaixão pelos que sofrem, os núcleos espirituais superiores preferem aplicar aparelhos de transição. Além disso, em muitos casos, não se pode prescindir da colaboração dos animais.

– Como assim? – perguntei, surpreso.

– Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário; e aquelas aves – acrescentou, indicando-as no espaço –, que denominamos íbis viajores, são excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.

Vinha, agora, mais próxima a caravana. Narcisa fixou-me com bondosa atenção, rematando:

– Mas, no momento, o dever não comporta minudências informativas. Poderá colher valiosas lições sobre os animais, não aqui, mas no Ministério do Esclarecimento, onde se localizam os parques de estudo e experimentação.

E distribuindo ordens de serviço, aqui e acolá, preparava-se para receber novos doentes do espírito.

Cap. 34 – Os Recém-Chegados do Umbral

Estacaram as matilhas de cães ao nosso lado, conduzidas por trabalhadores de pulso firme. Daí a minutos, estávamos todos enfrentando os enormes corredores de ingresso às Câmaras de Retificação. Servidores movimentavam-se apressados.

Cap. 35 – Encontro Singular

Guardavam-se petrechos da excursão e recolhiam-se animais de serviço, quando a voz de alguém se fez ouvir carinhosamente, a meu lado: – André! Você aqui? Muito bem! Que agradável surpresa!…

Caso algum ponto tenha passado desapercebido por mim, favor indicar nos comentários que atualizarei o post e ficarei muito grata!

Em breve, outros livros da série André Luiz.

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